A MATA SAGRADA DOS SETE MONTES, EM TOMAR





Num documento do Arquivo Secreto do Vaticano, datado de 1439, há uma referencia à Mata dos Sete Montes, em Tomar, bem como à presença de “pastores” que viviam na obediência a um superior, chamada Severo, seu maioral. Estes “pastores” ou iniciados, sob a direcção espiritual do Mestre, passavam e dirigiam, por entre bosques e subterrâneos, as provas necessárias, de onde saíam os escolhidos para a realização de uma missão sagrada.
Eis a transcrição do citado documento, dado a conhecer por Paulo Peixoto em 'O Grifo Português':

“Apelidada como Olivais de Sete Montes e Sete Vales já em 1327, ou referida como Sete Vales e Sete Fontes (Septem Valles et Septem Fontes) num documento do Arquivo Secreto do Vaticano datado de 1439, foi este o local que ‘naquela parte da grande Lusitânia, que a natureza fez no sítio aos olhos mais oculta (...) perto donde o rio Nabão (...) numa abrigada ao pé dum alto monte (...) vive uma companhia de pastores que, juntos debaixo do governo de Severo seu maioral’ (...) e que “por justa ocasião chamarão os Sete Montes (...)’.”

in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", VOLUME 4: Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império, Eduardo Amarante

O ENIGMÁTICO DEDO APONTANDO O “CANO”




Num dos claustros do Convento de Cristo em Tomar sobressai uma figura enigmática esculpida numa pequena pedra. Trata-se de uma mão com 5 dedos, em que o dedo médio se alonga desmesuradamente em relação aos demais, como que apontando uma direcção. Por baixo está escrita a palavra CANO. A versão tão oficial quanto redutora é a de que o dedo está a indicar uma canalização que se encontra sob o solo. Não pomos em dúvida que a canalização exista. Mas utilizar uma imagem tão simbólica (já encontrada, inclusive, em pinturas e esculturas rupestres) como indicação de uma funcionalidade tão banal quanto material leva-nos a perguntar o que é que REALMENTE a imagem esculpida naquele pedaço de pedra poderá significar.
De acordo com a quirologia, ciência que interpreta os sinais contidos em ambas as mãos, enquanto que a mão esquerda representa o nosso potencial, a mão direita representa o rumo que a nossa vida está a seguir.
O dedo médio refere-se às responsabilidades. Na figura em causa, o dedo médio alonga-se desmesuradamente, significando que o desafio a enfrentar deve ser realizado mediante o esforço próprio para alcançar a meta que se propõe.
A palavra CANO, para além do seu significado óbvio de conduta, aquilo que conduz, poderá ter relação com o português antigo CAN e com o latim CANIS (plural CANUM), ou seja, o CÃO, aquele que vê na noite, com uma função psicopômpica (conduzindo as almas das trevas para a luz), levando o candidato à iniciação a submeter-se a um conjunto de provas que o conduziriam da ignorância para a luz do conhecimento. Nessa sua função, o cão relaciona-se com a divindade egípcia Anubis e com o enigmático São Cristóvão com cabeça de cão ou de chacal que está pintado numa das paredes da Charola templária do Castelo/Convento de Cristo.
Para inúmeras civilizações e culturas arcaicas, a mão exprime a ideia de potência, sendo dadora de vida, representando o espírito vital procriador. No Egipto, a mão aberta simboliza a força magnética. Nos baixos-relevos da arte pré-colombiana, a mão aberta com os dedos esticados representa o deus do 5º dia, uma divindade ctónica, simbolizando assim a morte... e o renascimento.
in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", VOLUME 4: Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império, Eduardo Amarante

A NOVA CLASSE DOMINANTE


Sempre houve analfabetos, porém a incultura e a ignorância eram tidas como uma vergonha. Ao contrário de agora, não era normal as pessoas nunca terem lido um livro na sua tramada vida. Hoje, a maioria está-se nas tintas para tudo o que seja cultural ou que exija uma inteligência minimamente superior à dos primatas.
Os analfabetos de hoje são os piores porque, na maioria dos casos, tiveram acesso à educação. Sabem ler e escrever, mas não praticam.
São cada vez mais e cada vez mais o mercado cuida e pensa neles. A televisão é feita cada vez mais à sua medida. As grelhas dos diferentes canais competem na oferta de programas pensados para gente que não lê, não entende, que passa ao lado da cultura, e que apenas quer divertir-se e que a distraiam, ainda que seja com os crimes mais horrendos ou com as fofoquices mais degradantes.
Amigos, o mundo inteiro está a ser construído à medida desta nova maioria. Tudo é superficial, frívolo, rasteiro, primário, para que esta gente o possa compreender e digerir.
Esta é, socialmente, a nova classe dominante, embora seja sempre a classe dominada, precisamente pelo seu analfabetismo e sua incultura. É ela que impõe a sua falta de gosto e suas mórbidas regras. E nós temos que suportar isto, nós que não nos conformamos com tão pouco, nós que aspiramos a um pouco mais de profundidade, um pouco mais, um pouco mais...
Autor desconhecido