PORTUGAL E AS ILHAS AFORTUNADAS




“A Sabedoria foi ocultada, nos últimos tempos da Atlântida, e por longos séculos, nas Ilhas Afortunadas, situadas no ponto mais ocidental do mundo.
Hesíodo e Homero cantaram as maravilhas desse paraíso perdido, centro iniciático onde eram conservadas as 'maçãs de ouro que davam a ciência, o elixir da longa vida e a eterna juventude'.

Tito Lívio fala-nos dos chefes tribais, entre os quais se contam os da comarca do Minho, Douro e Tejo, que dependiam dos imperadores da Atlântida (liv. XXVII, cap. XXX). Também Políbio canta as delícias desses paraísos turdetanos e tartéssicos, a sul do Tejo. Santo Agostinho também refere, na sua obra De Civitas Dei, aquele paraíso:
“Antes que se achassem na Hispânia os veios de ouro e de prata, as guerras não existiam. Muitos dos seus filhos se consagravam ao estudo da filosofia. As cidades viviam seguras e tranquilas com santíssimos costumes (...) Não tinham os cidadãos pleitos entre si nem controvérsias...”.
Há ainda a sublinhar que a história clássica da Hispânia afirma que na zona ocidental da Europa, antes dos tempos ditos históricos, ocorreram tremendas lutas religiosas como reflexo da sombria herança dos Atlantes, lutas essas simbolizadas nos prélios dos rebeldes Titãs, que haviam chegado do Oriente para a Atlântida nos seus últimos dias e que eram portadores do sangue ário-atlante da mais elevada nobreza e espiritualidade, representando a sabedoria primitiva, em confronto com as paixões inferiores dos prosélitos do caminho da mão esquerda, que cultuavam os deuses exotéricos da geração, vingativos e ciumentos.
Essa influência dos Titãs na Península Ibérica foi de tal modo impactante em tempos hoje considerados míticos, que os mais vetustos nomes ibéricos derivam todos de Titã ou Titânia. Assim, à luz da etimologia, podemos concluir que a palavra LUSITÂNIA conserva na sua raiz a reminiscência daqueles gloriosos tempos e, daí, a eterna SAUDADE lusa pela Idade de Ouro, Paraíso Perdido, e o nosso FADO, expresso na necessidade sentida do seu resgate, que se reflecte no nosso apurado e genético sentido de exploradores e de conquistadores, mediante a consumação do sonho atávico do 5º Império.” – Eduardo Amarante
in "PORTUGAL - A MISSÃO QUE FALTA CUMPRIR"

A RAZÃO POR QUE A ALEMANHA LIDERA A EUROPA



Quem lidera a Europa é a Alemanha. Mas, em relação à Alemanha, temos de saber que Alemanha é esta. É uma Alemanha artificialmente criada pelas forças de ocupação. As leis existentes na República Federal Alemã são as leis de 1949 que exigem a imposição da censura no ensino, na rádio, na televisão e em tudo o que é escrito, durante 150 anos. Desde o ano de 1949 até ao ano 2.099 tudo o que é ensinado nas escolas e universidades alemãs é pré-censurado pelos aliados. Eu próprio fui convidado a retirar a minha inscrição numa universidade alemã por uma razão muito simples. Em Portugal temos a Polícia Judiciária. Na Alemanha, esta chama-se Bundes Verfassungsschutz, ou seja, a Polícia Defensora da Constituição. Não existe nenhum outro país do mundo que tenha uma polícia para defender a Constituição. Esta é proposta, votada e é aprovada ou não. Para que é que é preciso uma polícia para isso? No entanto, a Alemanha Federal tem! E o que é mais curioso, é que a Alemanha Federal tem a polícia da defesa da Constituição, mas não tem uma Constituição. O que a Alemanha tem é uma coisa chamada Grundgesetz, a Lei Base. Então, peguei naquele termo e quis saber quem é que escreveu a Lei Base da República Federal Alemã. E eles levaram-me de tal maneira a mal, que me disseram que se eu insistisse nessa pergunta, não sabiam o que é que iria acontecer. “Mas se quiser insistir, faça-o por escrito” - disseram-me. Fiz-lhes a pergunta por escrito, e fui mais longe. Acrescentei que não só queria saber quem é que escreveu a Lei Base da República Federal Alemã, como queria saber quem é que votou ou escolheu as pessoas que escreveram essa Lei Base. Como resultado disso tive de sair da universidade, porque sabiam perfeitamente que, dentro do condicionalismo em que estavam a viver, iria haver constantes fricções entre mim e os professores. A situação mantém-se em pleno. A República Federal Alemã é o país ocidental com o maior número de professores de História na prisão. Esta é considerada uma profissão de alto risco na Alemanha. Por quê? Porque só existe urna versão histórica que pode ser ensinada e que tem de ser ensinada. Quem se desviar da versão oficial imposta, é completamente afastado. Isto é gravíssimo, porque uma pessoa, ou é hipócrita e limita-se a fazer o serviço que lhe mandam só para ter o seu ordenado no fim do mês, ou então tem um mínimo de integridade e recusa-se a ensinar aos seus alunos aquilo que sabe que não está conforme a realidade histórica. Nesse caso, a pessoa não só é expulsa da escola como vai para a prisão. E nós, cá em Portugal, pensamos que aquilo é uma democracia. Por que razão políticos da República Federal Alemã querem a anulação de todas as nações europeias? Porque, como alemães, não podem fazer nada. O único país membro das Nações Unidas, que não é membro de pleno direito, é a República Federal Alemã. Há uns anos, o pequeno Liechtenstein passou a ser membro de pleno direito das Nações Unidas. Ora, o Liechtenstein é pouco maior do que a minha quinta! E é membro de pleno direito! A República Federal Alemã entrou nas Nações Unidas no ano de 1978, junto com outro país da zona de ocupação soviética, que então, ironicamente, se chamava Alemanha Democrática. Os dois entraram juntos nas Nações Unidas e criou-se um estatuto novo, o estatuto de “não membro de pleno direito”. Agora fala-se na reunificação alemã. Isso é uma grande mentira! A República Federal Alemã é trizoniana, porque, no fim da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em sete parcelas. Uma parte (Prússia Oriental) foi anexada pela União Soviética; outra parte (também da Prússia Oriental) foi anexada pela Polónia; outra parcela da Prússia Ocidental foi anexada igualmente pela Polónia; o resto da Prússia Ocidental foi declarado zona de ocupação soviética, mais tarde transformada em Alemanha Democrática; e nas zonas ocidentais, tivemos a zona de ocupação britânica, zona de ocupação americana e zona de ocupação francesa. São sete parcelas ao todo. E nessas sete parcelas, as zonas britânica e americana juntaram-se e formaram então a bi-zona, em 1947. Em 1949 juntou-se uma parte importante da zona francesa, criando-se assim a tri-zona. Esta tri-zona foi criada em forma de país oficial, chamado República Federal Alemã, mas por baixo de uma série de sujeições das forças de ocupação. Há poucos anos ocorreu um acidente aéreo por cima de um dos aeroportos alemães. Tratava-se de uma demonstração aérea com aviões de diversas nacionalidades. Três caças italianos chocaram no ar exactamente por cima da tribuna principal. Morreram setenta e tal pessoas e mais de duzentas ficaram feridas. Foi uma enorme desgraça e logo choveram os pedidos de indemnização ao governo alemão por causa deste lastimoso acidente. E o governo alemão teve de reconhecer publicamente que não possui jurisdição sobre os aeroportos na Alemanha. Estes continuam a estar sob a jurisdição das forças aliadas. A Alemanha é o único país europeu da 2ª Guerra Mundial que não tem um tratado de paz. Todos os países que lutaram ao lado da Alemanha receberam um tratado de paz. A Finlândia tem tratado de paz; a Itália tem tratado de paz; a Roménia tem tratado de paz; a Bulgária tem tratado de paz. Todos têm, excepto a Alemanha. E isso cria um tal condicionalismo que, para os alemães, é altamente inconveniente ser-se alemão. Então, o que é que eles inventaram? Se nós - pensaram - como alemães somos os culpados de tudo, se como alemães não podemos sequer assumir a identidade alemã, então anulamos a identidade de todos e criamos uma nova identidade! É esta a Europa em que nós entrámos. E eu, pessoalmente, não concordo com esta Europa! A esperança do mundo reside no gene luso que, na devida altura, há-de ressurgir totalmente inesperado e irracional, mas com a capacidade inata de encontrar soluções e guiar os sobreviventes.

 Rainer Daehnhardt, in "Portugal - a missão que falta cumprir", Apeiron edições

A NATUREZA – O MAIOR E MAIS ACABADO SÍMBOLO




“A Natureza é o maior e o mais acabado símbolo que o homem pode alcançar e revela os seus mais íntimos segredos àquele que se revela a si mesmo intimamente, em profundidade. Todos os demais símbolos como os tarots no Egipto, os mandalas no Tibete, as representações das fases da obra alquímica, as cenas da Criação e as representações sobre a vida de Cristo nos templos cristãos, a cruz e a árvore da vida, etc., são os pedaços do puzzle mítico da criação e evolução do mundo que a consciência humana vai captando à medida que remonta o fio do tempo. O “filme” da génese e expansão do mundo realizado in illo tempore, no qual a vida do homem circunscreve-se a uma entre todas as inúmeras cenas, é passado ao inverso pela consciência humana que tem nos símbolos o registo dos diferentes momentos que são progressivamente por ela captados. “ – Eduardo Amarante
in "PORTUGAL - A MISSÃO QUE FALTA CUMPRIR"

PORTENTOSO FLUXO DE CONHECIMENTOS E ESPIRITUALIDADE




“O contexto histórico do século XII proporcionou o advento de São Bernardo. Para além deste vulto de génio também surgiu a Escola de Chartres que muito contribuiu para o renascimento da antiga maçonaria de tipo egípcio na Europa. Os Templários, cuja Ordem foi fundada nos inícios do século XII, vão-se inserir perfeitamente neste portentoso fluxo de conhecimentos e espiritualidade, ao assimilarem os conhecimentos que a Escola de Chartres lhes propiciou, conhecimentos esses baseados na fusão do que restou dos antigos Mistérios de Roma com os Mistérios druídicos. Havia a necessidade de uma organização que fosse a catalisadora de todo esse fluxo espiritual. Por um lado apareceu São Bernardo e, por outro, a Escola de Chartres, com a qual se deu início à construção das catedrais góticas, autênticos livros de pedra lavrada repletos de significado simbólico e esotérico. Ali estava todo um manancial de saber que, depois, irradiou um pouco por toda a Europa. Porém, a nível de organização propriamente dita, actuando no campo político e esotérico, surge a Ordem do Templo.” – Eduardo Amarante 

 in "PORTUGAL - A MISSÃO QUE FALTA CUMPRIR"