OS TEMPLÁRIOS E O CONHECIMENTO TRADICIONAL


• A Milícia de Cristo pouco trouxe de novo para a época que já não tivesse existido anteriormente num outro período histórico da humanidade. Ressalta que os templários foram, de facto, se bem que de modo discreto, os herdeiros legítimos e fiéis depositários das antigas tradições e de antigos cultos pagãos, já perdidos na memória dos homens;

• Não há como nos cingir à simples e linear forma como a História oficial aborda o tema templários, sem ter em conta o seu enquadramento no plano da existência humana: o facto de a Ordem tomar para si arquétipos e vivenciá-los na vida diária (sob a forma de um ideal), ao mesmo tempo em que, intelectualmente, actualizava os conteúdos desse conhecimento tradicional, transpondo-o para o seu período histórico, era revolucionário, pois determinou o pensamento da época, constituindo um factor inovador no seu tempo;

• Os cavaleiros de Cristo não só praticaram estes preceitos morais, através de uma forte e estrita disciplina, como também os expandiram por todos os cantos do mundo, entre aqueles povos com quem já mantinham contactos estreitos, e entre aqueles com quem iniciaram os primeiros intercâmbios culturais. Esse, sim, foi, sem sombra de dúvidas, o maior contributo que a Ordem podia ter dado ao status quo de um período histórico tão carente de cultura: defender e agir em conformidade com as suas convicções e as regras aceites em prol de uma causa comum.

in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", vol. 1, Eduardo Amarante

O GENE LUSO SOB O OLHAR DA CIÊNCIA


"A propósito do gene luso, a ciência descobriu recentemente o gene A25-BIS-DR2, uma sequência de aminoácidos que só existe num único povo: o Lusitano!
Já Heródoto, e mais recentemente Medendez Pidal, entre tantos outros, sabia das particularidades inéditas e inusitadas do Povo Luso. Agora, a Ciência, através do Estudo dos Genes de Histocompatibilidade HLA, revelou que os descendentes do primitivo povo que habitava o Norte e o Centro de Portugal, conhecido por Lusitano, possuía dois genes únicos:
• O A25-BIS-DR2;
• E o A26-B38-DR13.
O A26-B38-DR13 é o gene mais antigo da humanidade, enquanto que o A25-BIS-DR2 é único, pois apenas existe no povo lusitano! Ou seja, não existe em mais nenhum povo do mundo!
Segundo esta extraordinária descoberta científica, o nosso código genético é diferente do dos outros povos do Sul da Europa, é único e é o mais antigo à face da Terra.
É por isso que Camões tão bem soube cantar nos Lusíadas o gene, o génio, a heroicidade e a universalidade do Luso. Os seus feitos têm sempre duas características:
• A superação dos limites (desafiar o impossível;
• E a conquista espiritual mediante o culto do Espírito Santo e a realização do Quinto Império, o Império do Espírito, da Concórdia e da Universalidade.
Na Crónica d’El Rei D. Manuel, Damião de Góis registou o texto de uma lápide existente na Serra da Lua (Sintra), à entrada do Castelo dos Mouros, que se referia ao oráculo de uma sibila sobre o Oriente e o Ocidente. O texto dessa lápide rezava assim:
“Patente me farei ao Ocidente
Quando a porta se abrir lá do Oriente
Será coisa de pasmar, quando o Indo
Quando o Ganges trocar, segundo vejo
Seus divinos efeitos com o Tejo.”
Ser Português é um estado de alma atávico, impregnado profundamente no inconsciente colectivo. Não, não é para quem quer; é para quem ama e se identifica com Portugal, a sua terra, a sua energia telúrica, as suas raízes, as suas tradições e a sua história. Não é para todos os que nascem em Portugal!"
in Eduardo Amarante, "Templários, vol. 3"


A ARQUITECTURA TEMPLÁRIA

Este tema remete-nos para a origem do Templo de Jerusalém que foi construído durante o reinado do Rei Salomão, num lugar indicado pelo Rei David, seu pai.
A estrutura central do templo era de 70 cúbitos[1] de extensão e 20 cúbitos de largura.
Numa área atrás do altar principal ficava a sala denominada “Sanctum Santorum”, que continha alguns elementos do Tabernáculo, entre eles a Arca da Aliança, que – segundo reza a tradição - foi perdida no segundo templo.
Na entrada, antes do portal, duas enormes pilastras, uma com a letra B e outra com a letra J, representavam as palavras Boaz & Jaquim. Na liturgia hebraica, simbolizam a dualidade do universo, onde uma coisa apenas existe em função de outra. Seria algo como: Noite e Dia, Homem e Mulher, Bem e Mal, Certo e Errado, etc…. Ao cruzar as portas, uma antecâmara denominada Lugar Sagrado, com 2 fileiras paralelas, com 5 candelabros cada.
Ao centro, um altar para o incenso. Atrás, uma porta feita de madeira de oliveira, e uma escada, que dava para uma sala especial, chamada "Sanctum Santorum". Nesta sala, repousava a Arca da Aliança. O tecto era abobadado, com a representação do céu estrelado, a lua e o Sol.
O templo estava voltado para o Oriente.
No local onde outrora se localizava o templo de Salomão, que lhes fora cedido pelo Rei Balduíno II, os Templários encontraram, entre outras coisas, algo muito valioso, isto é, uma arquitectura sagrada apoiada numa simbologia altamente esotérica, originária dos antigos mestres canteiros egípcios. Tratava-se de uma geometria sagrada repleta de simbolismo cabalístico, alquímico e litúrgico.
As grandes catedrais góticas foram construídas poucos anos após a fundação da Ordem do Templo, facto a que não é alheio o relacionamento familiar e espiritual entre Hugo de Payens e S. Bernardo de Claraval. Quando o indagavam sobre a natureza de Deus, S. Bernardo respondia: “É o comprimento, a largura, a altura e a profundidade”, resposta na linha da filosofia de Pitágoras, que dizia que “Deus geometriza”.
Eduardo Amarante






[1] Na Antiguidade utilizavam-se vários padrões, pelo que o cúbito ou côvado tanto media 49,5 cm na Suméria como 52,40 no Egipto. Todavia é definido como a distância do cotovelo à ponta do dedo médio.

O OCTÓGONO NA FILOSOFIA PITAGÓRICA E NOS TEMPLÁRIOS


Na escola pitagórica era interdito pronunciar o octógono. A razão principal devia-se ao facto de este ser a chave fundamental para compreender o Merkabah, designação do campo magnético do homem que traz a iluminação, ou seja, a solução para todos os problemas de que o ser humano padece. Por sua vez para a Ordem Templária, o número oito representava um símbolo sagrado, demonstrativo da sua devoção às oito beatitudes evangélicas. O número de oito beatitudes ou princípios significa a sabedoria infinita sob múltiplas formas. O octógono é uma figura geométrica correspondente a dois quadrados entrelaçados (4 + 4 = 8). A maior parte das principais igrejas construídas pelos templários (Laon, Metz, Tomar, etc.), foi estruturada segundo o plano octogonal. A importância do número oito para os templários é essencial como chave simbólica do equilíbrio e harmonia entre o quadrado da Terra e o círculo do Céu. A dupla espiral que bastas vezes vemos representada igualmente nos seus espaços simboliza o movimento perpétuo da vida e o infinito (representado na linguagem matemática do 8 na horizontal). Este simbolismo do equilíbrio central, que é também da justiça, encontra-se na ogdoada pitagórica e gnóstica (que simboliza os oito princípios egípcios e fenícios). Espacialmente, o número oito é sinal do equilíbrio cósmico e é também o símbolo da renovação, do renascimento ou da beatitude. Representa os quatro pontos cardeais (N. S. E. O.) e os seus intermédios (NE, NO, SE, SO). A representação do octógono está sempre presente na circunferência, na intersecção das diversas linhas que o atravessam, e é a imagem do Homem, o ser transformado que superou a sua dimensão humana e se uniu a Deus. 

in "Templários", vol. 4, Eduardo Amarante 

Imagem: Octógono à entrada da porta da Igreja Paroquial de S. Pedro, em Óbidos.

O AMOR AO DINHEIRO (e ao Poder) É A RAIZ DE TODOS OS MALES




(...) Hoje, passados quase dois séculos e meio, os peões estão posicionados para a concretização do Governo Global que irá trazer a paz, obtida à custa das nossas liberdades individuais. A paz global é necessária para os negócios progredirem e produzirem bons lucros. S. Paulo em I Timóteo 6:10 adverte-nos:
“O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.”
A Nova Ordem Mundial é um termo amplamente propalado pelos mass media que aqui utilizamos para nos referirmos à tomada de poder global que está a ser planeada por indivíduos extremamente poderosos e influentes, cuja meta é criar um governo totalitário mundial, acabando com as fronteiras nacionais e regionais, de modo a controlarem tudo e todos. A intenção é ter o controlo total e completo sobre todos os seres humanos e reduzir drasticamente a população mundial em dois terços, mediante guerras e pandemias.
Em 1992, o dr. John Coleman publicou o livro Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300, em que demonstra os planos da Nova Ordem Mundial para o domínio e o controlo a nível planetário. Diz ele:
“Um governo mundial e um sistema único monetário numa permanente hierarquia sem eleições, cujos membros se nomeiam entre si ao estilo do sistema feudal existente na Idade Média. Não existirá classe média; apenas governadores e escravos. Todas as leis serão uniformes segundo um sistema legal de tribunais internacionais que praticam o mesmo código legal unificado, tudo reforçado por uma força policial e militar para impor as leis nos países formados, onde não haverá fronteiras. O sistema basear-se-á num estado de bem-estar conformista, em que os que forem obedientes e subservientes ao governo serão recompensados com os meios para sobreviverem; os rebeldes irão simplesmente morrer à fome ou serão considerados fora-da-lei, sendo um alvo para quem os queira matar. Possuir armas de fogo será totalmente proibido entre a população civil.”
A maioria das pessoas reage com cepticismo e não acredita que possam existir planos tão diabólicos para o domínio do mundo. Acreditam que “o poder corrompe” e que a ambição de poder torna certos homens em monstros ferozes. Mas há limites… dirá o leitor menos avisado. Sim, dizemos nós, há limites impostos pelo dharma, ou lei universal; caso contrário, há muito que a espécie humana já teria descambado para um abismo sem fim…
in "Profecias", Eduardo Amarante


A MATA SAGRADA DOS SETE MONTES, EM TOMAR





Num documento do Arquivo Secreto do Vaticano, datado de 1439, há uma referencia à Mata dos Sete Montes, em Tomar, bem como à presença de “pastores” que viviam na obediência a um superior, chamada Severo, seu maioral. Estes “pastores” ou iniciados, sob a direcção espiritual do Mestre, passavam e dirigiam, por entre bosques e subterrâneos, as provas necessárias, de onde saíam os escolhidos para a realização de uma missão sagrada.
Eis a transcrição do citado documento, dado a conhecer por Paulo Peixoto em 'O Grifo Português':

“Apelidada como Olivais de Sete Montes e Sete Vales já em 1327, ou referida como Sete Vales e Sete Fontes (Septem Valles et Septem Fontes) num documento do Arquivo Secreto do Vaticano datado de 1439, foi este o local que ‘naquela parte da grande Lusitânia, que a natureza fez no sítio aos olhos mais oculta (...) perto donde o rio Nabão (...) numa abrigada ao pé dum alto monte (...) vive uma companhia de pastores que, juntos debaixo do governo de Severo seu maioral’ (...) e que “por justa ocasião chamarão os Sete Montes (...)’.”

in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", VOLUME 4: Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império, Eduardo Amarante

O ENIGMÁTICO DEDO APONTANDO O “CANO”




Num dos claustros do Convento de Cristo em Tomar sobressai uma figura enigmática esculpida numa pequena pedra. Trata-se de uma mão com 5 dedos, em que o dedo médio se alonga desmesuradamente em relação aos demais, como que apontando uma direcção. Por baixo está escrita a palavra CANO. A versão tão oficial quanto redutora é a de que o dedo está a indicar uma canalização que se encontra sob o solo. Não pomos em dúvida que a canalização exista. Mas utilizar uma imagem tão simbólica (já encontrada, inclusive, em pinturas e esculturas rupestres) como indicação de uma funcionalidade tão banal quanto material leva-nos a perguntar o que é que REALMENTE a imagem esculpida naquele pedaço de pedra poderá significar.
De acordo com a quirologia, ciência que interpreta os sinais contidos em ambas as mãos, enquanto que a mão esquerda representa o nosso potencial, a mão direita representa o rumo que a nossa vida está a seguir.
O dedo médio refere-se às responsabilidades. Na figura em causa, o dedo médio alonga-se desmesuradamente, significando que o desafio a enfrentar deve ser realizado mediante o esforço próprio para alcançar a meta que se propõe.
A palavra CANO, para além do seu significado óbvio de conduta, aquilo que conduz, poderá ter relação com o português antigo CAN e com o latim CANIS (plural CANUM), ou seja, o CÃO, aquele que vê na noite, com uma função psicopômpica (conduzindo as almas das trevas para a luz), levando o candidato à iniciação a submeter-se a um conjunto de provas que o conduziriam da ignorância para a luz do conhecimento. Nessa sua função, o cão relaciona-se com a divindade egípcia Anubis e com o enigmático São Cristóvão com cabeça de cão ou de chacal que está pintado numa das paredes da Charola templária do Castelo/Convento de Cristo.
Para inúmeras civilizações e culturas arcaicas, a mão exprime a ideia de potência, sendo dadora de vida, representando o espírito vital procriador. No Egipto, a mão aberta simboliza a força magnética. Nos baixos-relevos da arte pré-colombiana, a mão aberta com os dedos esticados representa o deus do 5º dia, uma divindade ctónica, simbolizando assim a morte... e o renascimento.
in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", VOLUME 4: Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império, Eduardo Amarante