Num documento do Arquivo Secreto do Vaticano, datado de 1439, há uma referencia à Mata dos Sete Montes, em Tomar, bem como à presença de “pastores” que viviam na obediência a um superior, chamada Severo, seu maioral. Estes “pastores” ou iniciados, sob a direcção espiritual do Mestre, passavam e dirigiam, por entre bosques e subterrâneos, as provas necessárias, de onde saíam os escolhidos para a realização de uma missão sagrada.
Eis a transcrição do citado documento, dado a conhecer por Paulo Peixoto em 'O Grifo Português':
“Apelidada como Olivais de Sete Montes e Sete Vales já em 1327, ou referida como Sete Vales e Sete Fontes (Septem Valles et Septem Fontes) num documento do Arquivo Secreto do Vaticano datado de 1439, foi este o local que ‘naquela parte da grande Lusitânia, que a natureza fez no sítio aos olhos mais oculta (...) perto donde o rio Nabão (...) numa abrigada ao pé dum alto monte (...) vive uma companhia de pastores que, juntos debaixo do governo de Severo seu maioral’ (...) e que “por justa ocasião chamarão os Sete Montes (...)’.”
in "Templários - de Milícia Cristã a Sociedade Secreta", VOLUME 4: Do Portugal Atávico ao Segredo do Quinto Império, Eduardo Amarante