"O sonho, que é a essência do ser português, move este último no sentido da realização, mas as suas raízes estão no mundo do Espírito. Neste sentido, a tríade pessoana de “Deus Quer / O Homem Sonha / A Obra Nasce” tem a sua representação simbólica no triângulo formado, de cima para baixo, pelo Mundo dos Arquétipos ou do Espírito, pelo Mundo da Psique ou da Alma e, por fim, pelo Mundo da Matéria, da plasmação da Ideia, do Arquétipo, do ensinamento esotérico.
Quando o Sonho é suficientemente grande e forte nasce a capacidade de agir, de se manifestar. Então a “Obra nasce”. Eis aí o Lugar Mágico por excelência, que não pode ser compreendido sem essas três chaves interpretativas ou atributos logóicos do Universo. Tal como o macrocosmos, o homem, como microcosmos, é formado pelas mesmas três realidades, ou três mundos:
1) A realidade arquetípica ou espiritual que lhe é quase inacessível;
2) A realidade psíquica da Alma;
3) E a realidade física, em que a Alma está na encruzilhada, crucificada, entre o mundo espiritual ou arquetípico, representado pela linha vertical, e o mundo fenoménico, material ou físico, representado por uma linha horizontal.
A intersecção destas duas linhas forma o símbolo iniciático da cruz.
Por vezes, encontramos em muitos templos, na intersecção da nave com o transepto (homem de braços abertos, cuja cabeça é simbolizada pela ábside), um coração ou algo equivalente como, por exemplo, uma rosa, que representa o renascer, o corolário da nossa evolução, o reencontro com a nossa Alma imortal."
Eduardo Amarante
Quando o Sonho é suficientemente grande e forte nasce a capacidade de agir, de se manifestar. Então a “Obra nasce”. Eis aí o Lugar Mágico por excelência, que não pode ser compreendido sem essas três chaves interpretativas ou atributos logóicos do Universo. Tal como o macrocosmos, o homem, como microcosmos, é formado pelas mesmas três realidades, ou três mundos:
1) A realidade arquetípica ou espiritual que lhe é quase inacessível;
2) A realidade psíquica da Alma;
3) E a realidade física, em que a Alma está na encruzilhada, crucificada, entre o mundo espiritual ou arquetípico, representado pela linha vertical, e o mundo fenoménico, material ou físico, representado por uma linha horizontal.
A intersecção destas duas linhas forma o símbolo iniciático da cruz.
Por vezes, encontramos em muitos templos, na intersecção da nave com o transepto (homem de braços abertos, cuja cabeça é simbolizada pela ábside), um coração ou algo equivalente como, por exemplo, uma rosa, que representa o renascer, o corolário da nossa evolução, o reencontro com a nossa Alma imortal."
Eduardo Amarante