OS TEMPLÁRIOS NA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL
"A fundação de Portugal deveu-se muito à Ordem do Templo e, sobretudo, a S. Bernardo, seu mentor que, situado em terras de Claraval, não deixava de orientar política e espiritualmente os templários, que lutavam pela fé cristã. Desse modo, Portugal, emergindo como nação, tornou-se um objectivo primordial no quadro de uma nova Europa que pretendiam construir – longe das querelas que a minavam por dentro –, com gente valorosa que pudesse servir os intentos do monge cisterciense.
"S. Bernardo, nobre borgonhês e abade de Claraval desde 1115, desenvolveu um pensamento providencialista que aplicou à expansão universal da cruz de Cristo. Para ele, esta expansão não devia ser entendida como uma simples propagação de fé pela conquista, mas dependia, antes de mais, da conversão da Igreja a um ideal mais puro, mais místico e mais cavaleiresco."
in "TEMPLÁRIOS, Vol. 2 - A Génese de Portugal no plano Peninsular e Europeu", Eduardo Amarante
A ORDEM DO TEMPLO NA FUNDAÇÃO E AFIRMAÇÃO DE PORTUGAL
S. Bernardo, nobre borgonhês e abade de Claraval desde 1115, desenvolveu um pensamento providencialista que aplicou à expansão universal da cruz de Cristo. Para ele, esta expansão não devia ser entendida como uma simples propagação de fé pela conquista, mas dependia, antes de mais, da conversão da Igreja a um ideal mais puro, mais místico e mais cavaleiresco. Tais exigências de dedicação, entrega e pureza de ideal fizeram com que o nome e a obra de S. Bernardo inflamassem uma época crucial da história europeia.
O grandioso projecto de S. Bernardo manifestou-se em dois planos:
• o da acção no mundo e no tempo através da Ordem do Templo ao serviço da Monarquia Universal;
• e o da missão espiritual da Ordem de Cister, ao serviço de uma Igreja mais pura e ascética.
A própria criação de Portugal foi “imaginada” por uma elite espiritual, cuja expressão mais visível terá sido S. Bernardo de Claraval. Essa elite, que pensava em termos de eternidade, deu início a um projecto que viria a dar os seus frutos séculos mais tarde. Tratava-se de pessoas de eleição, alimentadas pelos valores do espírito; uns viviam ao abrigo das ordens monásticas, nomeadamente de Cister, e outros estavam ao serviço do poder temporal. Porém, ambos, monges contemplativos e monges-guerreiros eram humildes servos do poder espiritual, que não era necessariamente o poder da Igreja de Roma.
"TEMPLÁRIOS, Vol. 2 - A Génese de Portugal no plano Peninsular e Europeu", Eduardo Amarante
D. AFONSO HENRIQUES, REI DE PORTUGAL PELA GRAÇA DE DEUS
Na vida de S. Teotónio, obra dos finais do século XII, vem escrito que Afonso Henriques fora:
“… infante e chefe (dux) de Portugal, e que com o processo do tempo e a ajuda de Deus se tornou rei de quase toda a Lusitânia e parte da Galiza (tocius pene Lusitanie et parte Gallecie rex).”
Daqui se releva que Afonso Henriques tenha herdado a região de Portugal, conquistado as regiões da Lusitânia, ao sul do Mondego, e possuído em Zamora e ao norte do Minho os territórios da Galiza.
A Crónica dos Godos nada menciona a respeito do nosso primeiro rei antes da idade de catorze anos. Em 1125, arma-se a si próprio cavaleiro na catedral de Zamora, tendo ele próprio ido “tirar as armas de cavaleiro de cima do altar de S. Salvador e junto dele vestiu a lóriga e cingiu o cinto militar, segundo o costume dos reis” (in Chron. Gothor.).
Esse facto é tanto mais relevante porquanto no ano anterior e nesse mesmo dia (Pentecostes), Afonso VII (a quem Afonso Henriques deveria prestar vassalagem), praticara idêntica cerimónia na catedral de Compostela. Daí que a acção de D. Afonso Henriques tenha um significado extremamente importante, pois estes actos só eram praticados pelos reis.
"TEMPLÁRIOS, Vol. 2 - A Génese de Portugal no plano Peninsular e Europeu", Eduardo Amarante
OS ILLUMINATI
Adam Weishaupt (1748-1830) foi educado num colégio de Jesuítas antes de obter o título de professor de Direito canónico em Ingolstadt, na Baviera. O seu director espiritual foi uma personagem misteriosa chamada Kolmer, que vivera bastante tempo no Egipto e fora animador na Europa do grupo maçónico Os Iluminados de Avinhão.
Kolmer reconheceu em Weishaupt uma natureza fora do comum, tendo pressionado o jovem professor a criar, em 1776, uma sociedade secreta chamada Os Iluminados da Baviera, fundada curiosamente no dia 1 de Maio, data mundialmente comemorada. O plano secreto era acabar com os governos soberanos e as religiões, criando uma Nova Ordem Mundial. Esse plano foi descoberto, pela primeira vez, pelos czars da Rússia, o que originou a Primeira Guerra Mundial e, pouco depois, o assassinato do czar e da sua família. Em termos de numerologia cabalística, o número onze (11) é muito importante para os Illuminati. Essa sociedade, como é de norma, obedecia a uma rigorosa escala hierárquica composta por treze graus. O candidato ou iluminado, à medida que avançava na escala de “iniciação”, eram-lhe levantados os véus que escondiam o fim último da Ordem: a destruição da sociedade e a sua substituição por uma organização sem classes, sem outra hierarquia que não fosse a “virtude” inerente a cada cidadão.
Os Iluminados que alcançavam o grau de padres iluminados sabiam, por conseguinte, que iam contribuir para o desmoronamento do cristianismo e da realeza, que seriam substituídos pelo ateísmo e pela igualdade…
Em 1777, Weishaupt ligou-se aos maçons, tendo entrado para a Loja de Munique nesse mesmo ano. A partir de então, ele trabalhou incansavelmente para enxertar o Iluminismo na Maçonaria. Dito de outro modo, criou uma ordem secreta dentro de outra ordem secreta. Aqui reside o segredo das forças ocultas que dominam presentemente o mundo: a exemplo das camadas de uma cebola, as sociedades secretas operam uma dentro da outra, de modo a que os membros que estão nas camadas (círculos) externas desconheçam os segredos daqueles que estão nas camadas (círculos) internos.
Trata-se, pois,efectivamente, de uma conspiração que se processa nos bastidores da História, para levar o mundo a uma Nova Ordem Mundial.
in "PROFECIAS - Da interpretação do Fim do Mundo à vinda do Anticristo", Eduardo Amarante
O GRANDE CATACLISMO DA ATLÂNTIDA
Os mitos referentes à história das civilizações superiores estão associados às doutrinas sobre a destruição cíclica da humanidade com a submersão de continentes e o aparecimento de outros, abrigando uma “nova” humanidade. Por outro lado, existem as mesmas tradições, em diferentes áreas do globo, sobre a renovação periódica da humanidade. Teríamos conhecido, anteriormente, quatro ciclos, correspondentes a outros tantos continentes e a outras tantas “humanidades regeneradas”. Assim sendo, o último cataclismo, conhecido universalmente como “Dilúvio”, teve lugar há 800.000 anos, com a submersão da Atlântida – de que fala Platão, mas também os livros sagrados e os anais escritos de diferentes povos, desde os gregos aos sumérios e dos tibetanos às culturas pré-colombianas.
Na realidade, o desaparecimento da Atlântida deu-se em três fases, com as erupções de gases, dilúvios e terramotos que reduziram a extensão do grande continente há 800.000 anos. Após um segundo cataclismo, há 200.000 anos, a Atlântida separou-se em duas ilhas, uma grande, ao Norte, chamada Ruta, e outra menor, ao Sul, com o nome de Daitya.
Nessa época, a Europa actual estava já formada e a comunicação do grande continente com a África do Norte e a Europa fazia-se com facilidade. Essa comunicação foi interrompida há 80.000 anos com um novo desastre geológico. Da antiga e vasta Atlântida restou apenas Poseidonis, defronte de Gades (Cádiz), último pedaço da grande ilha de Ruta, situada a igual distância da Europa e da América. É desta ilha que fala Platão quando se refere à Atlântida. Poseidonis afundou-se há cerca de 11.500 anos, sendo recordada nas tradições populares com a imagem do dilúvio universal. Importa conhecer estas antiquíssimas tradições e os mitos a elas inerentes, muitos deles comprovados historicamente pela ciência e a arqueologia.
Quando os espanhóis chegaram ao México, foram informados que os aztecas tinham vindo de uma terra no mar, chamada Aztlán. Os espanhóis convenceram-se então de que os aztecas eram descendentes dos habitantes da Atlântida. O próprio nome azteca significa “povo de Az”, ou Aztlán (os aztecas costumavam denominar-se Tenocha ou Nahua).
in "PROFECIAS - Da interpretação do Fim do Mundo à vinda do Anticristo", Eduardo Amarante
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