O GRANDE CATACLISMO DA ATLÂNTIDA
Os mitos referentes à história das civilizações superiores estão associados às doutrinas sobre a destruição cíclica da humanidade com a submersão de continentes e o aparecimento de outros, abrigando uma “nova” humanidade. Por outro lado, existem as mesmas tradições, em diferentes áreas do globo, sobre a renovação periódica da humanidade. Teríamos conhecido, anteriormente, quatro ciclos, correspondentes a outros tantos continentes e a outras tantas “humanidades regeneradas”. Assim sendo, o último cataclismo, conhecido universalmente como “Dilúvio”, teve lugar há 800.000 anos, com a submersão da Atlântida – de que fala Platão, mas também os livros sagrados e os anais escritos de diferentes povos, desde os gregos aos sumérios e dos tibetanos às culturas pré-colombianas.
Na realidade, o desaparecimento da Atlântida deu-se em três fases, com as erupções de gases, dilúvios e terramotos que reduziram a extensão do grande continente há 800.000 anos. Após um segundo cataclismo, há 200.000 anos, a Atlântida separou-se em duas ilhas, uma grande, ao Norte, chamada Ruta, e outra menor, ao Sul, com o nome de Daitya.
Nessa época, a Europa actual estava já formada e a comunicação do grande continente com a África do Norte e a Europa fazia-se com facilidade. Essa comunicação foi interrompida há 80.000 anos com um novo desastre geológico. Da antiga e vasta Atlântida restou apenas Poseidonis, defronte de Gades (Cádiz), último pedaço da grande ilha de Ruta, situada a igual distância da Europa e da América. É desta ilha que fala Platão quando se refere à Atlântida. Poseidonis afundou-se há cerca de 11.500 anos, sendo recordada nas tradições populares com a imagem do dilúvio universal. Importa conhecer estas antiquíssimas tradições e os mitos a elas inerentes, muitos deles comprovados historicamente pela ciência e a arqueologia.
Quando os espanhóis chegaram ao México, foram informados que os aztecas tinham vindo de uma terra no mar, chamada Aztlán. Os espanhóis convenceram-se então de que os aztecas eram descendentes dos habitantes da Atlântida. O próprio nome azteca significa “povo de Az”, ou Aztlán (os aztecas costumavam denominar-se Tenocha ou Nahua).
in "PROFECIAS - Da interpretação do Fim do Mundo à vinda do Anticristo", Eduardo Amarante