“Em nenhum outro país da Europa a Ordem de Cister exerceu uma tão inegável e duradoura influência como em Portugal.
Tarouca e Lafões contam-se entre os primeiros mosteiros cistercienses em Port
ugal. Seguiu-se-lhes Santa Maria de Alcobaça, que logo se tornou o mais importante mosteiro cisterciense no nosso território e um dos mais notáveis da Europa.
Aí os monges realizaram um trabalho muitíssimo importante, sem o qual os Templários não teriam a necessária retaguarda para o desempenho da sua missão de monges-guerreiros ao serviço de uma nação e de um projecto global: a união do Ocidente e Oriente em torno de um império espiritual.
Em Alcobaça, para além da sua importantíssima biblioteca, existiu, de facto, o que, com propriedade, poderemos chamar de primeiro centro de estudos superiores em Portugal, ou seja, Alcobaça foi a legítima precursora da Universidade Portuguesa. Para além da oração e do estudo, os monges cistercienses desenvolveram extraordinariamente a agricultura, dentro do perfeito espírito monástico do Ora et Labora, oração e trabalho, contemplação e acção."
Aí os monges realizaram um trabalho muitíssimo importante, sem o qual os Templários não teriam a necessária retaguarda para o desempenho da sua missão de monges-guerreiros ao serviço de uma nação e de um projecto global: a união do Ocidente e Oriente em torno de um império espiritual.
Em Alcobaça, para além da sua importantíssima biblioteca, existiu, de facto, o que, com propriedade, poderemos chamar de primeiro centro de estudos superiores em Portugal, ou seja, Alcobaça foi a legítima precursora da Universidade Portuguesa. Para além da oração e do estudo, os monges cistercienses desenvolveram extraordinariamente a agricultura, dentro do perfeito espírito monástico do Ora et Labora, oração e trabalho, contemplação e acção."
in Eduardo Amarante, "TEMPLÁRIOS, Vol. 2 - A génese de Portugal no plano peninsular e europeu"