O PLANO “PROFÉTICO” DO COLAPSO ECONÓMICO


Um dia no distante ano de 1802 um ex-presidente dos Estados Unidos da América, Thomas Jefferson, escreveu ao Secretário das Finanças Albert Gallatin as seguintes palavras proféticas:
“Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para a nossa liberdade do que verdadeiros exércitos. Se o povo americano alguma vez permitir aos bancos privados controlarem a emissão da sua moeda, primeiro através da inflação, e depois através da deflação, então esses bancos, e as empresas que surgirão em seu redor, tomarão posse de todas as propriedades desse povo, até que todas as crianças nasçam sem abrigo, no continente que os seus pais conquistaram. Esse poder de emissão deve ser retirado aos bancos, e devolvido ao povo, seu legítimo proprietário.”
Por seu turno, Karl Marx havia profetizado na sua obra Das Kapital (1867) o seguinte:
“Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-a dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão de ser nacionalizados pelo Estado.”


Os Senhores das Trevas planearam um colapso económico global que os ajudará – crêem eles – a trazer o seu Anticristo ao cenário mundial. Já há muitos anos que eles começaram a planear como construir essa economia virtual e fraudulenta para depois destruí-la, com o objectivo de criar um tal medo e uma tal insegurança nas pessoas que elas aceitem a intervenção “salvífica” do Anticristo disfarçado de Cristo.

As economias ocidentais e as bolsas de valores entrarão em colapso. Este cenário ocorrerá em breve com toda uma planeada sequência de acontecimentos.
O Governo declarará uma “emergência nacional”. Essa declaração invocará todos os poderes de Chefe de Estado. Com esses poderes, o Presidente tornar-se-á um virtual ditador, precursor do futuro tirano. Assume o controlo absoluto de todos os transportes, comunicações, abastecimento e declara a lei marcial. Os povos ocidentais, em particular, entrarão num tão grande pânico – é o que prevêem, segundo estudos de psicologia sobre o comportamento de massas – que aceitarão qualquer plano que, aparentemente, os livre dessa terrível sequência de crises. As pessoas pularão de contentes ao perderem as suas liberdades e a própria forma constitucional de governo se acreditarem que tal perda restaurará a calma e a prosperidade. As pessoas, desesperadas, acreditarão ingenuamente em todas as promessas que o governo lhes fará, entre as quais a de restaurar, logo que a crise passe, as liberdades individuais.

(...) Romper com a escravidão dos juros significa a libertação do trabalho que está subjugado aos tubarões das finanças que dominam o sistema bancário mundial. Até ao momento foram desencadeadas guerras contra todos os que não se submeteram aos ditames da “nova ordem mundial”, em defesa da “liberdade”, da “democracia” e dos “direitos humanos”. Esses países foram “libertados” dos seus líderes por meio de bombas que arrasaram cidades e mataram milhões de seres humanos, muitos deles mulheres e crianças indefesas. Para a inevitável reconstrução foram apoiados com empréstimos a juros elevados pelos mesmos que os destruíram…

Os grandes banqueiros e os magnatas da comunicação envolveram o mundo numa complexa rede de intrigas. Incentivaram as mais fugazes quão desenfreadas paixões, o desejo pelo luxo e a ostentação, o consumismo e a luxúria… levando à falência a moral pública, ao materialismo sem regras nem escrúpulos as classes dirigentes e a uma banalização da vida nacional com a gradual perda de identidade a nível colectivo e individual. Foi esta caldeirada, aliás bem cozinhada, que gerou o terrível colapso.

Os juros, proibidos pelos Templários, pois representam a transferência de bens sem esforço e o enriquecimento sem produção, levaram ao aparecimento das grandes corporações financeiras. O dinheiro, como era entendido pela Ordem do Templo, nada mais deve representar do que um vale para o trabalho executado, como um meio de troca; a sua função termina aí. Ele não pode, ou não deve, crescer, através dos juros, à custa do trabalho produtivo. E é isto que as pessoas devem entender de maneira clara. Logo virá uma sociedade mais justa e mais humana.

in Eduardo Amarante, "Profecias - da interpretação do Fim do Mundo à vinda do Anticristo", Apeiron Edições