DÓLMENS E MENIRES, ENERGIAS COMPLEMENTARES


“O conhecimento energético dos antigos e a sua utilização nas construções megalíticas revelam-nos que os dólmens e os menires tinham funções diferentes. Enquanto que o menir funciona como uma anten
a emissora, masculina, no centro de uma zona de forte concentração de redes e correntes de água, o dólmen, pelo contrário, pela sua natureza feminina e receptiva, acha-se numa zona neutra.
Pela sua própria forma, o dólmen era e continua a ser a representação da matriz ou útero. Ao contrário do menir, ele carrega-se da energia feminina do cosmos, concentrando a polaridade negativa sob a laje de cobertura, e enviando para o exterior a positiva.
A maior parte dos menires é atravessada por uma única corrente de água. Mas quando acontece um menir ser erigido sobre uma dupla corrente, a sua potência energética é de tal ordem que chega a afectar uma região inteira. Assim, o local onde o menir foi, originariamente, erguido, corresponde sempre a um ponto de encontro máximo das energias da Terra. Ora, quando um menir é colocado sobre um tal ponto, comporta-se como uma antena, como uma agulha de acupunctura da Terra.
Se o menir estiver colocado no local correcto, ele atrai a si as redes. A rede Hartmann reduzir-se-á significativamente, com as malhas a ficarem cada vez mais estreitas até se concentrarem num cruzamento sob a pedra. É então que surge uma rede telúrica circular de onde partem duas espirais de energia.
Em geral, dólmens e menires estavam ligados por um processo complementar, que lhes permitia regular, num mesmo local, a energia do lugar e transformá-la, segundo o estado de consciência daquele que era capaz de activá-los.
Em conclusão, para os nossos antepassados, o mundo era um conjunto coerente, em que o Céu e a Terra se interligavam.” - Eduardo Amarante