D. Dinis foi, nas palavras de Fernando Pessoa, “o plantador das naus a haver” e o murmúrio dos seus pinhais de Leiria é o som presente “d'esse mar futuro / é a voz da terra an
siando pelo mar.”
Com efeito, a obra de D. Dinis fundamentava-se no plano escatológico do culto do Espírito Santo e no plano iniciático da Ordem de Cristo, herdeira dos templários, levado a cabo por elites seleccionadas, convictas da sua missão e juramentadas. Escreve António Quadros:
“Estes dois planos eram complementares e inseparáveis, porque os templários já antes juravam sobre o Evangelho de S. João, que é o evangelho onde se fundamenta teologicamente o culto do Espírito Santo.”
As cerimónias rituais e simbólicas da coroação do Imperador do Espírito Santo, introduzidas por D. Dinis e Santa Isabel, inspiravam-se nas antigas tradições templária e cisterciense.
A partir de D. Dinis, o Espírito Santo tornou-se uma das principais devoções da Casa Real. Desse modo, a Festa do Império passou a realizar-se em todas as povoações da Rainha Santa , como Alenquer, Torres Novas, Leiria, Porto de Mós, Óbidos ou Sintra, estendendo-se a todo o continente e pela “África portuguesa, a Índia e principalmente os Arquipélagos da Madeira e dos Açores, donde passou mais tarde, e em grande parte por obra dos açorianos, ao Brasil e à América. Por outras palavras: o auge do culto do Espírito Santo coincide no país com o período mais intenso da expressão portuguesa no planeta.”
Segundo Jaime Cortesão, a coroação do imperador tinha, no inconsciente colectivo do povo português, um significado profundo:
“A investidura simbólica da nação pelo Espírito Santo, espécie de Pentecostes nacional, na missão de propagar a fé a todo o mundo.”
In Eduardo Amarante, “Templários”, vol. 3
Com efeito, a obra de D. Dinis fundamentava-se no plano escatológico do culto do Espírito Santo e no plano iniciático da Ordem de Cristo, herdeira dos templários, levado a cabo por elites seleccionadas, convictas da sua missão e juramentadas. Escreve António Quadros:
“Estes dois planos eram complementares e inseparáveis, porque os templários já antes juravam sobre o Evangelho de S. João, que é o evangelho onde se fundamenta teologicamente o culto do Espírito Santo.”
As cerimónias rituais e simbólicas da coroação do Imperador do Espírito Santo, introduzidas por D. Dinis e Santa Isabel, inspiravam-se nas antigas tradições templária e cisterciense.
A partir de D. Dinis, o Espírito Santo tornou-se uma das principais devoções da Casa Real. Desse modo, a Festa do Império passou a realizar-se em todas as povoações da Rainha Santa , como Alenquer, Torres Novas, Leiria, Porto de Mós, Óbidos ou Sintra, estendendo-se a todo o continente e pela “África portuguesa, a Índia e principalmente os Arquipélagos da Madeira e dos Açores, donde passou mais tarde, e em grande parte por obra dos açorianos, ao Brasil e à América. Por outras palavras: o auge do culto do Espírito Santo coincide no país com o período mais intenso da expressão portuguesa no planeta.”
Segundo Jaime Cortesão, a coroação do imperador tinha, no inconsciente colectivo do povo português, um significado profundo:
“A investidura simbólica da nação pelo Espírito Santo, espécie de Pentecostes nacional, na missão de propagar a fé a todo o mundo.”
In Eduardo Amarante, “Templários”, vol. 3